Holanda desenvolve novo método para datação de Impressões Digitais

Peritos Papiloscopistas da Holanda desenvolveram um método que segundo eles é capaz de "datar impressões digitais com precisão". A descoberta pode levar a polícia a "datar" as impressões digitais encontradas em locais de crimes há alguns anos atrás. "Trata-se de uma descoberta muito importante", diz Marcel De Puit, pesquisador na área de Papiloscopia do Instituto Forense da Holanda (Netherlands Forensic Institute - NFI), argumentando ser uma descoberta pioneira.

datação de digitais holanda "A polícia normalmente nos pergunta se é possível realizar datação de impressões digitais de locais de crime", diz ele. Por exempo, considere as impressões digitais de um vizinho encontrada na cena de um roubo a residência - elas foram deixadas na última vez que o vizinho foi convidado para tomar um café ou na noite do crime? "Poder 'datar' as impressões significa que você pode determinar quando um potencial suspeito esteve na cena do crime ou quais impressões são relevantes para a investigação", diz De Puit.

Impressões digitais são marcas únicas deixadas sobre uma superfície que podem ser comparadas a uma base de dados para identificar um suspeito, uma técnica policial iniciada no início do século 20. As impressões são compostas de suor e sebo, incluindo uma mistura complexa de colesterol, aminoácidos e proteínas.

"Os componentes químicos nas impressões digitais podem ser analisados", diz De Puit. "Alguns desaparecem com o tempo e são as suas proporções relativas de componentes queímicos que nos permitem 'datar' as impressões. Métodos químicos anteriores falharam na avaliação temporal das impressões porque se concentravam na quantidade de componentes químicos e não em suas proporções relativas".

Levando em consideração a temperatura do ambiente em que a impressão original foi encontrada, o que afeta a velocidade de deterioração, os especialistas podem agora "datar" as impressões para intervalos recentes como "um ou mais dias", caso as impressões sejam mais recentes que 15 dias.

De acordo com Marcel De Puit, a nova técnica será extensivamente testada em cenas de crimes reais, durante o período de um ano, levando a criação de um banco de dados, antes de ser usada em julgamentos na Holanda. A medida que o banco de dados crescer, também crescerá a confiabilidade da técnica, permitindo à polícia datar, inclusive, impressões digitais de crimes já ocorridos.

Fonte: aljazeera.com

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